Vinícius Saponara e Fábio Shimab
Um verdadeiro paizão para a garotada do Corinthians. Assim é o zagueiro Adílson, no seu convívio diário com a molecada que treina junto com os profissionais. O xerifão da zaga corintiana trata de orientar os mais jovens tanto dentro como fora do campo e passa conselhos que a maioria dos jogadores - entre eles Gil, Ewerthon e Rodrigo Pontes - aceita com muita humildade.
"Meu objetivo é ajudar, já que sou vivido no futebol. Fui bem orientado quando era garoto e agora faço o mesmo desde a época do Grêmio", conta Adílson. "Aconselho os garotos a não gastarem muito dinheiro, não ficar na noitada. A carreira é curta, depende do físico e eles têm de aproveitar a chance de estarem jogando pelo Corinthians."
O atacante Gil ressalta que os conselhos de Adílson são seguidos à risca. "Procuro fazer tudo o que ele me fala. Se eu seguir minha carreira do mesmo jeito, com humildade, ele tem certeza que vou me dar bem", afirma. Ewerthon tem a mesma opinião que seu companheiro. "O Adílson dispensa comentários. Sempre é bom ter esses diálogos com ele. A experiência dele conta muito para a gente. Os toques sobre assuntos de família são muito importantes."
A escola, segundo o zagueiro, vem desde os tempos de Atlético Paranaense, onde iniciou a carreira. "Aprendi muito com o Roberto Costa, o Marola e o Renato Sá quando morava em Curitiba. Teve também o Bugrão, um treinador de goleiros, que sempre corrigia minhas deficiências depois dos treinos", lembra Adílson, que tem gratidão por vários treinadores. "O Levir Culpi me lançou e tem também o Carlos Alberto Silva, o Ênio Andrade e o Felipão."
